sábado, 17 de abril de 2010

ENEGeA - nota


"O Encontro Nacional de Estudantes de Gestão Ambiental (ENEGeA) chega esse ano à sua quinta edição e acontecerá de 20 a 24 de Julho na cidade de Inconfidentes/MG. Durante o evento, os estudantes darão continuidade às discussões envolvendo a regulamentação dos profissionais em gestão ambiental, a filiação de gestores ambientais a conselhos profissionais, o projeto de lei COBAM, além de estratégias de comunicação para os cursos de Gestão Ambiental em escala nacional e a construção participativa do II Fórum de Ensino em Gestão Ambiental, que será realizado no segundo semestre de 2010 em Brasília.
O CAGeA promoverá reuniões Pré-ENEGeA a partir do mês de Abril, com o objetivo de formar e informar os alunos de Gestão Ambiental da ESALQ no que diz respeito às temáticas que serão discutidas no evento, além de consolidar posições e idéias que serão apresentadas nos espaços de discussão do V ENEGeA.
O Site V ENEGeA já está no ar! Acessem: www.enegea.org"

UTOPIA



Por Alberto Kirilauskas

Hoje, vendo o mundo do jeito que está, as relações entre as pessoas do jeito que estão, sinto que há algo errado. Não posso, por minha convicção de que a certeza deve
estar subordinada a dúvida, afirmar quais são os motivos geradores dessa coisa que sinto. Coisa esta que às vezes me tira o som da palavra e me faz expressar um olhar. Mesmo sem afirmar os motivos desse “estar errado” que sinto, insiro no debate o que parece não ser mais debatível: as possibilidades de mudanças. As nossas crenças parecem não ser mais crenças que se mantém sustentadas por uma voz profunda que nos orienta, mas sim crenças que estando em pé ou tombadas após o combate, são apenas idéias num plano que está desconexo da realidade. Algo se perdeu de nós enquanto respirávamos ar poluído, se perdeu sob esse pó denso que deixa nossa voz pesada quando não há necessidade.
Vivemos num mundo em que ser e estar se apresentam como se fossem a mesma coisa. Não apenas perdemos a esperança no presente, mas sim também no futuro, os assassinamos silenciosamente, os tiramos a vida por não estarmos vivos. Transformamos nosso passado num único plano, aquele que, mesmo com o passar dos anos, se mantém constante. É esse argumento de que as coisas sempre foram assim: impossíveis de mudar, que torna os dias lineares. Esse hábito se instalou como se fosse verdade, se apropriou da nossa capacidade de refletir e questionar e nos propôs a atividade de retransmitir o que observamos, e aceitamos a condição que foi apresentada: as coisas são impossíveis de mudar. Agora, nesse mundo que me parece estar seguindo para a escalada errada, temos os minutos como se fossem horas, horas como se fossem meses, anos e décadas, o segundo já não é mais o instante que existe em forma única, construído num único espaço, na probabilidade que ocorreu, mas sim ele é apresentado como a menor parte de uma outra unidade de tempo, que é a parte menor de outra, e assim segue. Temos as ruas como se fossem bairros, bairros como se fossem cidades, países e continentes, construídos num único momento, a ruela já não é mais o espaço onde se constrói o caminhar do aprendizado único. Não digo que o tempo e o espaço são coisas diferentes, mas sim que eles estão como se fossem mera unidade de medida. Nesse mesmo tempo e espaço em que tantos apenas utilizam para mensurar os interesses particulares, está correndo vida em seu estado puro. Os pulmões inflam, o coração bate, uma emoção se aflora, o olho pisca, a mão se move, toda essa vida está agora, nesse tempo em que me encontro, nesse espaço em que estou, fluindo numa dança oscilante, com um compasso que só é possível compreender quando pudermos observar a ligação que existe entre tudo e todos. Vivemos... e a vida é constituída de infinitas particularidades, e a soma de cada uma resulta numa resposta diferente, então é assim que desconfio que o mundo funciona, com cada tempo, emoção, movimento da vida expelindo uma resposta diferente, tornando o mundo diferentemente em cada espaço e tempo, assim, eu vos digo com o braço descansando sobre a mesa, os olhos
na tela, a música aos ouvidos, as pernas cruzadas, um pé descansando sobre o outro, o
pulmão inflando, o coração batendo, o sangue circulando, que tudo está mudando... tudo é possível de mudar!

“As utopias não existem para serem realizadas de maneira a escravizar mas para porem em debate as possibilidades das coisas almejadas e difíceis e para revigorarem nossa crença de que elas são possíveis.”

Hermann Hesse

A MONOCULTURA DA SOJA NO BRASIL



Por Andrea Abdala

Um assunto polêmico. No entanto não pensamos muito a respeito, uma vez que já faz parte da nossa vida, do nosso corpo, já está dentro de nossas células. Outro dia, uma reportagem em um jornal de grande circulação do estado de São Paulo anunciava: o Brasil é agora o segundo maior produtor de sementes transgênicas do mundo! Só perde para os EUA, o jornal dizia, tristemente.
Uma observação curiosa, que notei quando escrevia: nem a Microsoft reconhece a transgenia, o Word desconhece esta palavra. Bom, se uma corporação deste porte não sabe o que é transgênico, “quem dirá” nós, meros consumidores.
Para não entrar no mérito dos possíveis malefícios dos transgênicos à saúde, uma
vez que documentos críticos – como “O mundo segundo a Monsanto” – podem retratar melhor, podemos nos focar em outras questões de maior interesse na área ambiental.
Tratando-se de Brasil, tem-se a soja como carro-chefe, já que, em termos de PIB,
hoje representa 11,5% dos 42% gerados pelo agronegócio. É o principal exportador
de soja desde 2003, sendo que a grande maioria dos grãos é destinada à alimentação de porcos, galinhas e gado. A indústria da soja é bilionária. Estima-se que, em 2003, cerca de US$ 84 bilhões teriam irrigado os negócios de sementes, agrotóxicos, fertilizantes, máquinas, implementos, combustíveis, transportes, armazenagem, seguros, intermediações financeiras, processamento, embalagens etc. Deste montante, cerca de 2 bilhões seria destinado a fungicidas no controle da ferrugem da soja.
Qual a quantidade de químicos que este dinheiro representa? Representa a contaminação do solo, da água, perda de florestas, de biodiversidade, mudança no clima, nos ciclos, nas funções ecossistêmicas. E o mais interessante é que não se trata de uma representação simbólica. Trata-se da representação de um fato, que
vem ocorrendo, cada vez mais intensamente, nas terras brasileiras.
Já que o foco são as questões ambientais, não vou me aprofundar relatando mais sobre o agronegócio, baseado nos grandes latifúndios que concentram 70% das terras na mão de nem 10% dos agricultores... E para não citar toda a configuração do espaço agrícola brasileiro que, se uma cultura ocupa um lugar que era antes ocupado por outra, aquela que foi obrigada a mudar de lugar terá que, necessariamente, segundo a lógica do agronegócio, abrir novas fronteiras agrícolas, restringimos o raciocínio à cultura da soja e a problemática ambiental.

A soja está, majoritariamente, ocupando o Cerrado brasileiro. Essa fronteira abrange
regiões do Centro Oeste, Norte e Nordeste, em Estados como MT, TO, MS, GO, BA, PI, PA, RR e RO. A produção de soja brasileira nos cerrados passou de 2%, nos anos de 1970, para 20% nos anos de 1980, 40% nos anos de 1990 e na safra 2002/2003 foi 60% do total da safra, com uma produção de 15 milhões de toneladas, sendo o Estado do MT o maior produtor brasileiro; depois vem o PR com uma produção de 10,9 milhões de toneladas, e o RS, com 9,6 milhões de toneladas. Segundo a Embrapa, o Brasil tem um potencial de 50 milhões de hectares só no cerrado, que podem ser utilizados para a produção de grãos.
A partir daqui, podemos refletir um pouco sobre a agricultura em nosso país. Que tipo de agricultura estamos praticando, se não é a favor da conservação, se não é a favor dos brasileiros, é para quem?

ELEIÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO DISCENTE

Por Wagner Lima de Andrade

Durante o próximo mês de abril ocorrerá o processo de eleição para o cargo de Coordenador do Curso de Gestão Ambiental, assim como para a Representação Discente da CoC-i. Então para todos os docentes e discentes do curso de Gestão Ambiental exercerem o seu direito de voto ou candidatura, sem muitas dúvidas ou angustias, a equipe do Marreco, com o apoio do Centro Acadêmico de Gestão Ambiental, organizou esse informativo para sanar algumas perguntas bastante comuns.

- O que é e o que faz a Coordenação do curso de Gestão Ambiental?

O curso de Gestão de Ambiental da ESALQ, assim como outros cursos desse campus, é composto por disciplinas de diversos departamentos. Dessa forma, para uma administração mais eficiente do curso, existe uma Coordenação de Curso Intra-Unidade, composta por cinco professores de diferentes departamentos e um aluno.
Conforme o artigo 6° da resolução da CoG – 5264, compete a Coordenação de Curso Intra-Unidade:

I – elaborar as propostas de ordenação das disciplinas ministradas pelo curso, analisando a pertinência do conteúdo programático, propondo alterações e, quando couber, promover a articulação entre docentes das diferentes áreas do conhecimento ou dos departamentos envolvidos, para definir as integrações interdisciplinares na elaboração das propostas curriculares;

II – submeter à comissão de graduação da unidade a proposta global do respectivo currículo;

III- outras funções que lhe forem atribuídas pelo regimento da Unidade

Na prática, todas as questões sobre o curso como: mudanças curriculares, aprovação ou pedido de verba para o curso, processos de intercâmbio, trancamento ou prorrogação do curso, reuniões multidiscplinares, regulamentação do profissional etc, passam pela análise e parecer da CoC-i.


- Quem são os atuais membros da Coordenação do curso de Gestão Ambiental?

A seguir segue uma tabela com os nomes dos atuais membros da CoC-i, com os seus respectivos mandatos:




Fonte: http://www.esalq.usp.br/graduacao/intra_unidade_gestao.htm


- Qual a função do Representante Discente?

O RD certifica aos demais estudantes que o processo de decisão da CoC-i é transparente e de acordo com os interesses dos alunos do curso de Gestão ambiental da ESALQ. Ele é um canal de comunicação formal entre professores e alunos. Contudo, para o devido funcionamento dessa função, é necessário que os pares que o elegeram apontem as suas demandas e cobrem resultados.

- Quando e onde ocorrem as reuniões da CoC-i?


As reuniões da CoC-i são mensais, atualmente na primeira terça feira de cada mês às 14:30, na sala de reuniões da seção de graduação.

- Como e quando ocorrerá o processo de votação?

A coordenação do curso é realizada em mandato de dois anos, por professor integrante da Comissão Coordenadora Intra-Unidade específica para o curso de Gestão Ambiental, sendo os seus membros eleitos entre e pelos docentes que ministram disciplinas no curso.
Há Representação Discente com direito a voto. O processo de eleição do RD é conduzido pelo Cagea, no horário letivo, cerca de um mês antes da renovação de mandato.

- Quem pode candidatar-se?

Qualquer graduando de Curso de Gestão ambiental da ESALQ

Fonte consultada: Projeto Político Pedagógico do Curso de Gestão Ambiental

SIGA - SEMINÁRIO PARA INTERAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL



Por Comissão Organizadora VII SIGA

Os problemas que demandam Gestão Ambiental estão cada vez mais amplos e surgem rapidamente. Este fato exige uma solução também veloz e eficiente, direcionada para uma gestão equilibrada do ambiente, usando-se métodos e ferramentas interdisciplinares. Dessa forma, levando-se em conta a importância que a gestão ambiental assume no contexto atual contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e construção de sociedades sustentáveis em vários âmbitos sociais (privado, público, terceiro setor e acadêmico), é fundamental o debate sobre o assunto, auxiliando-se também o fortalecimento da formação dos profissionais da área e sensibilização sobre o tema.
Desta maneira, o SIGA (Seminário para Interação em Gestão Ambiental) propõe criar um espaço de reflexão e discussão, trazendo as experiências de pesquisadores e profissionais da área ambiental para uma explanação de temas sobre o ser humano e sua interação com o ambiente.
O SIGA é um evento nacional que se propõe a criar um espaço de reflexão e discussão para o seu público alvo que é composto por estudantes, professores, funcionários públicos e privados, vestibulandos, ONG’s, empresas e demais pessoas envolvidas e interessadas na temática ambiental.
A missão do evento pode ser resumida da seguinte forma: “Ser um espaço que proporcione o envolvimento de profissionais e acadêmicos da área ambiental por meio da interação de reflexões para a formação contínua da identidade do gestor ambiental, de forma financeiramente sustentável.”


SIGA: Um breve Histórico


O SIGA que, como já foi dito, é um evento nacional, contou em suas edições anteriores com a presença de participantes dos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. O evento sempre respeitou as cores do logotipo do CAGeA: verde, azul, vermelho, laranja e amarelo.
O I SIGA foi realizado de 30 a 31 de agosto de 2003 e contou com 373 inscritos. O evento discutiu “O que é Gestão Ambiental?”, uma demanda dos alunos que ingressaram no novo curso da USP. O evento contou com a cor VERDE.
O II SIGA foi realizado de 22 a 24 de outubro de 2004 e contou com 251 inscritos. O evento buscou discutir aspectos gerenciais e socioambientais para a atuação profissional do gestor ambiental. O evento teve a cor AZUL.
O III SIGA ocorreu nos dias 25 a 28 de Agosto de 2005 juntamente com o ENEGeA – Encontro Nacional dos Estudantes de Gestão Ambiental, contou com 445 inscritos. O evento teve a cor VERMELHA.
O IV SIGA contou com a participação de 321 pessoas, sendo realizado nos dias 25, 26 e 27 de Agosto de 2006. Com o tema “Um ambiente melhor é possível?”, questionou as formas de desenvolvimento atuais e os conceitos de ambiente, debatendo em sua última atividade o tema com seus participantes. O evento teve a cor LARANJA.
O V SIGA ocorreu entre os dias 24 e 26 de agosto do ano de 2007 e contou com a presença de 310 participantes. Seu tema foi “Políticas Públicas”, e trouxe algumas discussões sobre o lado político dentro da problemática ambiental, com a presença de empresas, ONG’s e representantes de órgãos públicos. O evento contou com a cor AMARELA.
O VI SIGA aconteceu no primeiro semestre do ano passado e contou com o tema “Bioética e Biossegurança”. A cor do evento foi, mais uma vez, o verde.





Este ano o SIGA chega a sua sétima edição com a temática “Legislação: Um Instrumento para a Gestão Ambiental”. O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 de abril e nele serão discutidos temas como a construção do direito ambiental internacional, a questão agrária e sua relação com a legislação ambiental etc.
O SIGA caracteriza-se por ser um evento que proporciona aos seus participantes a oportunidade de participar de espaços variados de formação e construção de conhecimentos como palestras, mesas-redondas e mini-cursos. Esse ano não será diferente e os espaços formativos serão bastante abrangentes.
Um diferencial do VII SIGA é que, pela primeira vez, será elaborada ao fim do evento uma carta com as principais idéias discutidas e os principais pontos de vista expostos durante a realização do evento referentes à temática abordada pelos palestrantes e demais convidados.
Juntamente com o VII SIGA, será realizado este ano o I SIGA Ciência - I Simpósio Científico de Gestão Ambiental.



O I SIGA Ciência - Simpósio Científico de Gestão Ambiental ocorrerá na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", campus Piracicaba da Universidade de São Paulo, conjuntamente com o VII SIGA.
O SIGA Ciência será um acontecimento inovador que surgiu da demanda dos alunos e ex-alunos da Gestão Ambiental para um evento que tivesse um viés científico. Nele será possível a apresentação de trabalhos científicos e de extensão relacionados à área ambiental, de maneira a tornar pública a produção do meio acadêmico brasileiro.
Diferentemente do VII SIGA, o primeiro SIGA Ciência trará para a discussão as pesquisas que estão sendo desenvolvidas na área das ciências ambientais. Objetiva-se incentivar novas pesquisas e a divulgação das existentes, bem como os diversos trabalhos desenvolvidos dentro desta temática. Como resposta, esperam-se reflexões dos participantes do evento com conseqüentes mudanças em seus hábitos e busca por construção de políticas públicas que visem uma melhoria nas condições ambientais do nosso meio.

PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS



Por Vitor Calcenoni

O termo pagamento por serviço ambiental(PSA) significa que qualquer atividade que diretamente ou indiretamente produz um impacto positivo no meio ambiente(melhoria da qualidade da água, aumento da biodiversidade, manutenção do ecossitema nativo, controle de erosão,sequestro de carbono) deve ser recompensado por quem se beneficia desse impacto.
O princípio remete ao de “poluidor-pagador”, que estabelece que qualquer atividade que causa um impacto negativo no meio ambiente deve ser cobrada por isso.

Exemplos de modalidades de Pagamento de Serviços Ambientais

ICMScológico , No Brasil, desde 1988, os estados devem repassar uma parcela de 25% do valor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS aos municípios; em alguns Estados foi criado mais recentemente o ICMSecológico, que permite que 5% desse repasse seja direcionado segundo critérios ambientais (existência de Unidades de Conservação, qualidade de sua gestão,...). Nesse esquema, o recurso em do contribuinte (pagando o ICMS), e quem recebe esse recurso é o município.

Compensação ambiental Baseada no princípio "poluidor-pagador", estabelece que os empreendimentos com possível ou inevitável impacto ao meio ambiente (a Petrobras, por exemplo, com o gasoduto) paguem uma compensação (nesse caso ao Estado), utilizada para criar e manter unidades de conservação.

Reposição florestal. Trata-se de um mecanismo que obriga quem explora madeira nativa a reflorestar, ou seja através de plantio próprio, ou seja pagando uma taxa de reposição ao IBAMA, para financiar projetos de plantio ou fomento florestal.

Isenção fiscal para RPPNs Mecanismo de isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para as áreas protegidas tais como as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). A "sociedade" aceita não receber o pagamento do ITR, o proprietário cria a UC.

Servidão florestal consiste em uma operação de comercialização de cotas de reserva florestal: o proprietário de uma propriedade com Área de Reserva Legal inferior a exigência legal (80% da área total da propriedade na Amazônia) recompensa, via mercado, outro proprietário de propriedade
com ARL maior a exigência legal.

Créditos por redução certificada de emissões de gases de efeito estufa (RCE) Esse mecanismo chamado de "Desenvolvimento Limpo" (MDL) permite a uma empresa que emite mais do que a sua quota (estabelecida no protocolo de Quioto), comprar, via mercado, "crédito de carbono" de outra empresa ou projeto que consiga emitir menos do que a sua quota ou que seqüestra carbono (MDL). Esse mecanismo não esta destinado a atividades "limpas" já estabelecidas.

Créditos por redução voluntária de emissão de gases de efeito estufa Mecanismo que permite a uma empresa valorizar no mercado voluntário a sua contribuição na redução de gases de efeito estufa. Essa contribução pode alimentar um Fundo que sirva para pagar os serviços ambientais.

Pagamento por melhoria de qualidade de água: mecanismo que recompensa agricultores que conservem nascentes e rios em suas propriedades por promoverem água de melhor qualidade para abastecimento público.

PLANO DIRETOR SOCIOAMBIENTAL PARTICIPATIVO DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”



Por Paulo Lattari

O Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus "Luiz de Queiroz" é um modelo de gestão que emergiu da iniciativa da própria comunidade do campus no ano de 2005. Tem o propósito de traçar diretrizes para ações de sustentabilidade no Campus e firmar o compromisso institucional para o enfrentamento de diversas questões relacionadas, por exemplo, a produção e disposição de resíduos, uso e conservação da água, uso, ocupação e conservação do solo, emissão e seqüestro de carbono, dentre outras.
O Plano está na sua fase final de elaboração, com previsão de entrega de sua terceira e última etapa no presente semestre, visando a sua posterior implementação. A construção do Plano foi realizada de maneira participativa envolvendo a comunidade em todas as suas etapas.
A estrutura estabelecida para desenvolver o Plano Diretor foi a criação de 6 Grupos de Trabalho (GTs), onde os temas foram: “Uso do Solo”, “Água”, “Resíduos”, “Fauna”, “Carbono”, “Percepção e Educação Ambiental” e “Normatização e Certificação Ambiental”. Para garantir o caráter participativo foi criado um Núcleo Gestor, com representantes de todos envolvidos, cuja função é centralizar as informações e estabelecer alguns critérios a serem seguidos pelos GTs (como prazos e cronogramas). É importante ressaltar que toda essa estrutura se comporta como uma rede, sendo a informação trocada por diversos canais de comunicação entre os Grupos, o Núcleo Gestor e comunidade do campus.
Na primeira etapa, concluída em setembro de 2006, foi realizado por cada GT, um grande diagnóstico das diferentes questões socioambientais com as quais o Campus como um todo se relacionava. Com o diagnóstico em mãos, a segunda etapa teve como objetivo elaborar e ordenar diretrizes necessárias para uma efetiva política de sustentabilidade para o campus.
Esta segunda etapa culminou com a criação de um fluxograma que forneceu uma visualização gráfica das diretrizes levantadas por cada grupo de trabalho e a forma como elas se relacionam entre si. A intenção deste fluxograma é, portanto, apresentar à comunidade a idéia de que todas as ações socioambientais no Campus, independentemente do seu foco, estão de alguma forma relacionada com as demais ações, e que as organizando torna-se possível criar uma ordem de prioridades e ações. Assim, já se tem hoje muito bem definida a ordem lógica que devemos seguir a fim de executar todas diretrizes criadas pelos GTs.
A terceira e última etapa da construção do Plano buscou elaborar um Modelo de Gestão que forneça instrumentos necessários a implementação de suas ações e consolide sua inserção no organograma administrativo do Campus, visando seu enraizamento junto à pesquisa, ensino e extensão.
O diferencial desta iniciativa é que valoriza não apenas o resultado, mas e principalmente o processo de construção e gestão participativa, que inclue o tripé básico da Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão.
É importante que a comunidade fique atenta e participe da implementação do plano bem como auxilie na sua revisão. Espera-se que esta iniciativa pioneira dentro da nossa Universidade possa construir um campus com espaços mais adequados do ponto de vista social e ambiental e que sirva de modelo de gestão para os demais campi da USP e outras instituições.

Missão do Plano:

Firmar o compromisso socioambiental da Universidade a fim de contribuir com a sustentabilidade e a formação de cidadãos comprometidos com essa missão.

Objetivos:

• Fortalecer a integração das ações socioambientais do campus;
• Orientar a gestão e uma política socioambiental do campus;
• Ser referência de sustentabilidade;
• Estimular a pesquisa, ensino e extensão comprometidos com a sustentabilidade socioambiental;
• Tornar o plano um mecanismo institucional para a articulação da comunidade perante às questões socioambientais.

Visão:
Tornar o campus Luiz de Queiroz” referência nacional em gestão socioambiental de campus universitário, no prazo de 10 anos.
Para saber mais acesse o relatório final completo em:

http://www.esalq.usp.br/instituicao/docs/plano_diretor_socioambiental.pdf
Secretaria Executiva do Plano Diretor Socioambiental do Campus “Luiz de Queiroz”

Contato
planod@esalq.usp.br
Telefones: 3429-4051/ 3417-2102

FIB: Um indicador de bem-estar



Por Rachel Trovarelli

Butão.Em butanês “Terra do Fogo”. Um pequeno e fechado reino no Himalaia entre a China e a Índia. Governado por uma monarquia constitucional, pois em 2006, o último rei hereditário realizou um discurso histórico abdicando em favor de seu filho e anunciando eleições democráticas. Assim sendo, em 2008,os butaneses foram as urnas, terminando mais de um século de monarquia absoluta no país. Trata-se de um dos mais belos lugares do mundo, com rios cristalinos e exuberantes florestas, repletas de biodiversidade. Em 2005, o país recebeu das Nações Unidas o prêmio Campeão da Terra, afinal 70% das terras
possuem cobertura vegetal, sendo que 60% são florestas. Possuem uma rica cultura, simultâneamente, patriarcal e matriarcal e uma forte tradição espiritual baseada no budismo.
O conceito de FIB, nasceu em 1972, quando o rei Jigme Singya Wangchuck, disse em uma entrevista: “A Felicidade Interna Bruta é mais importante do que o Produto Interno Bruto”. Desde então, os butaneses afirmam que este conceito já estava embutido na cultural local há séculos. É a expressão de um sistema de valores que sempre foi intuitivamente preservado pelos sábios e compassivos reis que preservaram a integridade espiritual da nação, aliando desenvolvimento econômico com preservação cultural, ambiental e boa governança. Segundo Thakur S. Powdyel, diretor do Centro para Pesquisa Educacional e Desenvolvimento da Universidade Real do Butão: “o fato é que o FIB estava presente no Butão já há muito tempo, e todas as demais nações civilizadas estiveram tentando implementá-lo por séculos”,. “A única diferença é que essas nações não chamavam suas políticas públicas de FIB, como nós chamamos. Elas usavam outros nomes coletivos, tais como: educação de qualidade, boa assistência médica, meio-ambiente limpo, conservação da natureza e da vida selvagem, preservação da cultura e das tradições, uma robusta economia, liberdade de expressão, governança isenta de corrupção, direitos humanos e assim por diante”
Em 1999, foi criado após um decreto do Primeiro Ministro do Butão, o Centro para Estudos do Butão - presidido por Dasho Karma Ura - na qual conduz estudos para a interdisciplinalidade entre aspectos sociais, econômicos, culturais e principalmente para desenvolver o conceito de FIB. Segundo ele, Felicidade Interna Bruta é um indicador sistêmico do bem-estar social. A sociedade não deve ter como principal objetivo o desenvolvimento econômico, mas sim a integração do desenvolvimento material com o cultural, psicológico e espiritual, sempre em harmonia com o planeta. Para preencher todas essas necessidades, o FIB avalia nove dimensões, são elas: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, governança e padrão de vida.
Após ter participado da 3° Conferência Internacional sobre o FIB na Tailândia, em 2007, a psicóloga e antropóloga Dra. Susan Andrews, foi convidada pelo movimento internacional a coordenar e disseminar o FIB no Brasil. Ela é fundadora e coordenadora da ecovila Parque Visão Futuro e do Instituto Visão Futuro (www.visaofuturo.org.br). Desde então, foram promovidos diversos eventos visando divulgação desse projeto. A resposta do publico participante
desses eventos foi muito entusiasmática e fez com que o movimento fosse rapidamente
disseminado pelo Brasil.

O país já conta com três projetos pilotos, em Angatuba, Campinas e Itapetininga, todas as cidades no estado de São Paulo. De modo geral e superficial, o método que foi utilizado é a chegada às comunidades através das escolas. As crianças tem tido um papel fundamental ao ser discutido felicidade. Com teatros e brincadeiras, são os
agentes da alegria. Os jovens de ensino médio têm atuado na realização dos questionários, de porta em porta, rua a rua. A mobilização das universidades traz o desenvolvimento do questionário e sistematização de dados pelos estudantes, enquanto os professores universitários oferecem orientação, disciplinas, mestrados e doutorados na área, como realizado com a parceria UNICAMP. Após a sistematização
e conclusão dos dados são apresentados às comunidades os resultados, formando um
Comitê FIB local, para acompanhamento das atividades, estabelecimento de prioridades,
desenvolvimento de estratégias, análise de recursos e prazos.
Em seguida, é hora de fazer parcerias. Governo, empresas privadas e universidade local são essenciais para a realização das obras e mudanças. E sempre deve haver uma continuação e reavaliação, fechando o processo.
Essa abordagem sistemática ocorre como uma precaução para que não haja banalização do
movimento, devido a tanto entusiasmo no Brasil. Por isso, o projeto é sempre realizado através do Questionário FIB que foi desenvolvido por especialistas na ciência hedônica (a ciência da felicidade). Outra característica essencial é a
abordagem local evitando-se assim, o risco de superficialidade e análise incorreta dos resultados. A mobilização da população deve ser alcançada através de um caráter criativo e integrado, evitando a apatia ou o desanimo ao longo das atividades.
O FIB é uma concreta ruptura com os valores do capitalismo. Trata-se de um primeiro passo em busca de uma sociedade mais equilibrada, resgatando valores como o respeito e o companheirismo na essência de cada ser. É algo recheado de complexidades porém totalmente aplicável e científico. Para se aprofundar no assunto, consulte: www.felicidadeinternabruta.org.br .

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE


“UMA NOVA PERSPECTIVA PARA PENSAR E ENTENDER POLÍTICA”

Por Fabricio Zambon

“ O ser humano é um animal político”; disse certa vez Aristóteles. Talvez não com essas palavras, mas o fato é que desde então política faz parte do vocabulário das mais diversas línguas e culturas humanas. Empregamos o termo freqüentemente, mas será que de fato sabemos o que ele quer dizer? Normalmente usamos política para designar o que os administradores das Nações fazem, mas sabemos o que eles fazem? E quanto a nós; não somos também seres humanos? Não seríamos nós também políticos?
O termo política, pensado por Aristóteles, tem o sentido de denominar o ato de governar, ou definir rumos para uma sociedade. Política era nesse contexto a forma de administrar o bem público, guiar o grupo humano para a felicidade coletiva. Mas Aristóteles também falava de política como algo para os indivíduos em sua busca particular por felicidade... Política é de fato algo que ocorre nessas duas diferentes esferas da vida social; a vida privada e a vida coletiva. Façamos assim. Antes de pensar nos governos e governantes, vamos começar pensando nos indivíduos “comuns” para entender o que é fazer política.
Todos nós interagimos o tempo todo com outras pessoas em nossas sociedades complexas, e com nossas ações geramos influência nas outras pessoas, seja individualmente ou em grupos não é mesmo? É disso que se trata política, e é disso que se trata a afirmação do antigo filósofo grego com que começa esse texto. A forma como somos, é capaz de gerar muitos desdobramentos para quem nos circunda, e assim para nós mesmos. Por exemplo: Em um grupo de amigos, um garoto resolve aprender a tocar guitarra. Com essa atitude ele exprime um desejo e um gosto, e com isso ele pode despertar o interesse dos outros garotos para a música, e esses podem começar a tocar instrumentos. Talvez até montem uma banda juntos no futuro, a depender de outras ações e fatos no decorrer do tempo. Dessa forma, começar a tocar guitarra foi uma atitude política, ou seja, gerou influência em outros indivíduos para que mudassem em algo. Agora façamos o exercício de imaginar uma cadeia de eventos que decorre disso. Ao final de tudo, talvez essa banda fique famosa em um país inteiro, e suas músicas influenciem milhões de pessoas para tomar atitudes decisivas para seus futuros individuais e coletivos.
Acontece que nesse caso, o ato político foi involuntário a princípio, e aconteceu a partir do “tocar guitarra”. Em outros casos, a política acontece a partir de outros tipos de ações como a fala. Uma conversa que trás diversos pontos de vista sobre um tema é política em certa medida, pois os pontos de vista diferentes tendem a influenciar o conceito de cada indivíduo sobre a questão em pauta, e com isso todos podem mudar atitudes futuras com base em uma nova interpretação sobre o que foi debatido. Com isso, fica fácil compreender que política é uma coisa que fazemos sempre, que direciona mudanças nas pessoas e grupos de pessoas. Às vezes a fazemos por querer, às vezes sem querer, mas tudo começa com uma ação, seja ela qual for. Pois bem! Caminhemos agora para uma outra esfera.
Para além das nossas vidas cotidianas, há grupos de pessoas que gerem as nossas cidades, estados, países etc. Isso! Os políticos! Mas se política é geração de influência individual e coletiva, o que fazem os tais dos políticos? Eles fazem que tipo de política se não estão em contato com todas as pessoas que eles administram sempre? Ai que tá! Eles precisam de outros instrumentos (ações), mais elaborados, para fazer seu trabalho. E quais seriam esses instrumentos (ações)? Bem, podem ser vários. Desde leis, até programas, planos, projetos ou simples intervenções como um comício antes de eleições. Bastam pensar. As leis não são formas de gerar influência nas sociedades que as utilizam? Costumamos obedecer às leis e nos comportar conforme elas determinam. Já os programas, planos e outros instrumentos são hierarquias diferentes para descrever conjuntos de ações e/ou projetos que são implementados na tentativa de mudar os rumos das pessoas para certas direções planejadas, porém, de forma processual, ou seja, pouco a pouco. Quanto às leis e outros instrumentos que permitem influência à grandes grupos de pessoas, – cidades e até países – podemos dizer que são instrumentos de políticas públicas, pois se referem ao público, ou seja, ao comum entre as pessoas.
Com tudo, não subestimemos a capacidade individual de fazer política. Em certa medida, somos todos responsáveis pelos caminhos de todos que vivem ao nosso redor. Como percebemos, todos fazemos política a partir de diferentes instrumentos. Somos todos capazes de construir mudanças a partir da influência que temos nas outras pessoas. Somos todos potencialmente agentes transformadores da realidade socioambiental em que estamos inseridos. Tudo que fazemos pode resultar em um efeito dominó. Se tivermos vontade, podemos ir além da política involuntária do “tocar guitarra”. Podemos participar de espaços de decisão pública, como associações de bairro, por exemplo. Podemos falar, formular projetos, e tentar realizá-los em nossas casas, bairros, enfim. Podemos utilizar diversos instrumentos para fazer a nossa política. Quanto mais abrangente ela for em número de pessoas afetadas, mais pública ela será. Mas como definir nossa política?
Basta que olhemos para dentro e vejamos o que nos move nesse mundo. O que queremos para ele. Quando definimos isso, definimos em que direção queremos caminhar, A partir daí, tudo, ou quase tudo que fizermos, estará ligado à esse objetivo de vida, e estaremos gerando influência para que isso se realize. Isso é definir a política de vida. Daí então definimos com que instrumentos queremos trabalhar para promover essa política. Alguns apenas falam sobre suas idéias e as partilham em uma mesa de café em família. Outros fazem grandes obras e projetos. A verdade porém é que a maioria das pessoas não para pensar em sua política para a vida, e acaba se perdendo em meio às curvas do caminho. Convido a você leitor, assim como a mim, para esse profundo mergulho no “EU” para descobrirmos nossa verdade e começarmos a construir nossa realidade, desde o emprego que queremos até os amigos que buscamos. E quem sabe um dia estaremos lá nós, debruçados sobre o horizonte olhando para o mundo que construímos.
A humanidade caminha também com os nossos passos. Definamos então em que direção queremos guiar os nossos pés, e veremos onde chega a humanidade.

Editorial

Apresentamos nessa edição de O Marreco reflexões, opiniões e
eventos conduzidos pelos próprios estudantes desse campus. Sem
tomar partidos, porém politizados durante o processo de aprendizagem
para transformar o ambiente. Tornar esse espaço de produção do
conhecimento, chamado ESALQ, em um meio construído não apenas
para os estudantes, mas pelos estudantes. Utopia?
Os recentes acontecimentos na USP, em maior escala com a ocupação
do Coseas, ou em uma escala menor com as eleições para o novo
coordenador do curso de gestão ambiental da ESALQ, demonstram a
necessidade de informar-se e manifestar-se para afetar o andamento
dos processos.
Textos como “Assim Caminha a Humanidade ou “A monocultura
da soja no Brasil” refletem respectivamente sobre questões de políticas
públicas e a relação do capital com a degradação de recursos e
segurança alimentar. Já “Pagamento por serviços ambientais” traz
reflexões sobre economia ambiental, uma problemática constante para o
profissional.
Dois eventos importantes acontecem no campus de Piracicaba
neste mês de abril: O Prosseguimento do Plano Diretor Participativo do
Campus e o VI SIGA/ I Siga Ciência, os quais abordam a Gestão
Ambiental em seu caráter organizacional e legal.
A 1° edição do Marreco estruturou os textos em diferentes cadernos,
escolheu um logo e adicionou uma agenda cultural para a consulta do
leitor. Não perdendo as intenções da edição piloto, pretendemos
informar sobre acontecimentos sociais e acadêmicos, buscando uma
nova realidade para a Universidade e a Sociedade.
Este jornal objetiva, portanto, atualizar os estudantes de Gestão
Ambiental sobre a área de meio ambiente, contribuindo para o jornalismo
ambiental, o qual é pouco difundido na sociedade. A longo prazo,
articular estudantes e professores dos cursos de Gestão Ambiental do
país, além de apoiar e divulgar os estudantes e egressos em Gestão
Ambiental.
Pedimos ao leitor que nos desculpe por qualquer inexperiência ou
inconveniência da equipe, e também pelos textos que não foram
publicados. Estamos em processo de aprendizagem, de como trabalhar
na área da comunicação.
Interessados em participar, dúvidas, críticas e sugestões, serão
bem vindos! Envie para omarreco@yahoo.com

Atenciosamente
Editores de O Marreco

Equipe O Marreco: Andrea Abdala, Rachel Trovarelli e Wagner Lima

Colaboradores: Fabricio Zambon, Paulo Lattari, Victor Calcenone, Alberto Kirilauskas, Ariane Ramalho, Marina Barbosa

Pontos de Distribuição: ESALQ: Engenharia, Prédio C. Humanas, Dpto de E. Florestal, Dpto C. Biológicas, Marrom Glacê, Ciagri, Biblioteca Central, Biblioteca Economia
EACH,UFSCAR, UFPR - Matinhos, UNISO.