quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reflexões sobre a vida

"Um circulo verde
na forma se transforma
Um pássaro verde
vira aurora.

Em cada passo para o infinito
a vida nos mostra o encanto de uma pétala
para que quando não mais pisarmos nos jardins
possamos ser eternos"



domingo, 24 de outubro de 2010

Bate papo - Gestão Ambiental ESALQ



No dia 26 de outubro, terça feira, das 16h30 as 19h, um bate papo sobre “O Movimento Estudantil na Gestão Ambiental" . O principal objetivo do evento é resgatar a história do movimento estudantil neste curso, desde a construção do Centro Acadêmico de Gestão Ambiental (CAGeA), aprimoramentos no curso, as conquistas dos estudantes ao longo destes anos até a situação a Gestao Ambiental da ESALQ no movimento estudantil no Brasil.

Segue a programação do encontro:

“O Movimento Estudantil na Gestão Ambiental da ESALQ-USP”

- Palco aberto - apresentações musicais
- A Construção do CAGeA
- A relação do CAGeA com o CALQ
- Eventos e avanços
- O Movimento Estudantil da Gestão Ambiental no Brasil
- Palco aberto - apresentações musicais

Para conduzir o bate papo, Lesado (Renato), Sunita (Marina) e Kyoto (Vanessa) .

A ser realizado no dia 26 de outubro das 16h30 as 19h, no Centro de Vivências (CV)! O palco estará aberto para apresentações culturais no inicio e final do encontro.

Essa história é nossa. Se envolva!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O CV é NOSSO!

Por Rachel Trovarelli

Ontem, dia 26 de outubro, o grupo de estágio PET-Ecologia realizou no CV, entre outras atividades, uma amostra de curtas, oferecido pelo ministério do meio ambiente.

Pra quem não é da ESALQ, ou não está familiarizado com essa sigla, CV, vou contar um pouquinho da história deste lugar. CV, significa Centro de Vivências. É um espaço na ESALQ, onde há a alguns anos os estudantes realizavam as atividades de interesse, fossem eventos culturais, palestras ou baladas. Devido a uma política de repreensão da universidade, este espaço dos estudantes foi fechado e recentemente conseguimos através de diplomacia, manifestações e trabalhos nos centros acadêmicos a reabertura deste local.

Porém, desde que foi aberto ( menos de 1 ano ), o CV abrigava algumas reuniões esporádicas, algumas exposições pontuais ou uma ou outra atividade de centros acadêmicos. Era chavão entre os alunos, dizer: Época boa, era a do CV... ou coisas do tipo. Eu, infelizmente, não peguei essa fase, porém as histórias realmente me fazem acreditar que era um local exclusivamente dos estudantes e tínhamos autonomia para destinar as atividades e rumos do espaço.

Ontem, foi a primeira vez que vi o CV lotado. Após a exibição de curtas, o PET-Ecologia fez um encerramento com apresentações de bandas. A energia era intensa. A felicidade das pessoas presentes, principalmente as mais velhas na escola, era evidente. Uma energia contagiante. Simplesmente alegria de ver o CV, lotado, com música rolando. Devido as repreensões e novas regras impostas pela universidade, pra matar a sede, suquinho. Mas ficou a sede de quero mais. Não quero suco ou cerveja, quero a sede.

Sede de lutar pelos nosso ideais. Sede de organização, diversão e integração entre os estudantes. É se sentir vivo, vibrando, buscando as melhorias que queremos. Ter o CV de volta, parece significar mexer com o brio do esalqueano. Independente de quaisquer diferenças, somos estudantes e temos interesse de construir uma universidade mais democrática e participativa. O CV é algo que une a todos, traz força aos estudantes.

O pontapé inicial foi dado. Vamos unir o Centros Acadêmicos e outros grupos de estudantes organizados para realizar as mais diversas atividades no Centro de Vivências. Dar realmente significado ao nome do espaço. Transformar o CV, literalmente em um Centro de Vivências. Cabe apenas a nós, estudantes. Afinal, o CV é NOSSO!



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O caminhar ambiental: quando o ar fica denso.

Por Alberto Kirilauskas

O sol mais uma vez se fez presente. É dia. Depois de uma noite bem dormida levanto para um dia único como todos os outros. Saio de minha casa para desenvolver atividades de temática ambiental. O caminho me permitiu ir caminhando, e foi assim que passei setenta e dois minutos e oito segundos caminhando.

Os primeiros passos com o ar fresco entrando em meus pulmões me enchem de leveza, tenho a estranha sensação de que o dia amanheceu mais leve, os passos, as vozes, os aromas estão harmoniosos, e assim sigo por não mais de dez minutos, foi quando o primeiro caminhão cuspiu toda essa fumaça em meu rosto, meus pulmões inflam com esse peso, os olhos se desagradam, mas continuo o meu caminho. Depois de mais cinco minutos de caminhada eu vejo uma sacola voando pelas ruas. Repudiei a ação de ter lançado o plástico nas ruas, não vi quem foi, mesmo assim não aprovei tão situação. Porém, toda a leveza que ganhei no início do dia me fez ver a vida que levava aquela sacola, já não era mais um pedaço de plástico lançado no meio, mas sim energia levando o plástico para voar. A abstração me permitiu flertar o dia com mais encanto. E lá se foram mais algumas dezenas de passos, até eu chegar em frente aos pássaros que cantavam pelo desejo de cantar. Eles estavam felizes mesmo com a injusta disputa com os ruídos dos automóveis. Um sorriso expandiu dentro do meu peito alcançando a minha face e eu o soltei para o mundo. Mais leve caminhei, mesmo sentindo a fumaça preta ainda dentro de mim. Segui o meu trajeto por mais dez metros, quando vi uma briga entre pessoas, eles se agrediram verbalmente de tal forma que o canto dos pássaros que ecoavam em mim se esconderam em meio a intensa fúria das palavras. Cabes baixo segui por mais vinte minutos, lembrei dos erros que cometi, das alterações de tons desnecessárias, foi quando um raio luminoso solar invadiu através da minha retina o meu coração, me senti iluminado e fazendo parte desse universo que é muito maior que as mesquinhezas humanas. Novamente meus pulmões me deixaram respirar, eu os inflei intensamente, com a vontade de viver e ver os outros vivos. É nessa toada que seguem meus passos...

Algumas vezes eu sei quanto tempo passei com o amargo dos desenganos ou quanto durou os raios luminosos de meus olhos, outras vezes não.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Temas para o VIII SIGA: Informação ambiental x Economia ambiental

Por Rachel Trovarelli

Os estudantes de Gestão Ambiental da ESALQ/USP realizam anualmente um seminário de interação em Gestão Ambiental ( SIGA ). O evento teve sua sétima edição esse ano e veio acompanhado de outro evento: o SIGA Ciência. Neste novo evento, os estudantes puderam mostrar os trabalhos academicos que tem realizado.

O SIGA é um seminário temático. Para o VIII SIGA que será realizado em 2011, os temas finalistas foram: informação ambiental e economia ambiental.

Segue um breve resumo de ambos os assuntos disponibilizados pela comissão organizadora do evento que ainda está se formando. Quem quiser participar dessa comissão, as reuniões tem sido realizadas as quartas as 10h30 na sala do CAGeA no prédio da engenharia. Todos estão convidados.

Para votar qual será o tema do VIII SIGA, basta responder a enquete no canto superior esquerdo deste blog.

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Informação ambiental

O tema informação ambiental está em alta atualmente. Não que este esteja citado diariamente em grandes meios de veiculação de informações, mas ele faz parte deste cotidiano através de processos de localização, formação e transmissão do conhecimento sobre temáticas ambientais nas mais diversas mídias (jornais, revistas, publicações, internet, TV, filmes).

Além disso existem outros assuntos que permeiam este tema, como o marketing ambiental utilizado pelos diversos setores da sociedade e os sistemas de informações usados para reunir e trabalhar com informações ambientais em forma de banco de dados, principalmente quando este se refere à as esferas governamentais do país.

Sendo assim o tema está totalmente inserido na produção e avaliação do conhecimento produzido pelo gestor ou qualquer pessoa que trabalhe na área ambiental.

Economia ambiental

Atualmente, grande parte dos problemas ambientais que enfrentamos em nossa sociedade estão diretamente relacionados a questões econômicas e suas soluções passam necessariamente pelo entendimento de como nosso atual modelo econômico pode estar associado a um modelo de desenvolvimento sustentável.
Com o tema "Economia Ambiental", o SIGA terá como objetivo apresentar de forma sistêmica essas inter-relações econômico-ambientais através da discussões de tópicos como: O Pagamento por serviços ambientais, o mercado de carbono, os tratados ambientais globais, a abordagem da economia ecológica versus economia ambiental, perspectivas para o Brasil na área de economia ambiental, entre outros tópicos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FIB na França

Por Rachel Trovarelli

Coluna de Clóvis Rossi no jornal Folha de São Paulo comentando a utilização do indicador de bem-estar FIB na França. Conforme escrito na matéria: FIB: um indicador de bem estar, publicado pelo jornal O Marreco em abril de 2010, este indicador sugere incorporar novas dimensões para a avaliação do desenvolvimento de países, estados, cidades ou bairros, visando principalmente o bem estar da população e a sustenbilidade. Vale a pena se interar do assunto.

Segue a coluna:

Felicidade nacional bruta

Joseph Stiglitz, esse prêmio Nobel de Economia que é uma espécie de dom Quixote da economia moderna, sugeriu, faz um ano, pouco mais ou menos, que o tal de PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção econômica do país) incorporasse outros elementos ligados ao bem estar e ao desenvolvimento sustentável.

Seria o que chamei, em colunas anteriores para a Folha, de FIB (Felicidade Interna Bruta), muito mais importante do que saber quanto aumentaram (ou diminuíram) a produção de carros, de soja, as importações e as exportações --e por aí vai.

Pois bem, o presidente Nicolas Sarkozy, esse mesmo que hoje está sob fogo por estimular todos os demônios xenófobos e por procurar uma saída para a crise pela arqui-percorrida via do corte de benefícios sociais, teve coragem para incorporar o chamado Relatório Stiglitz às contas nacionais.

Criou até uma comissão, presidida pelo próprio Stiglitz, para saber como tornar operacional essa nova maneira de medir a economia. Pois bem: no mês que vem, segundo anuncia o "Figaro", o Insee (Institut national de la statistique et des études économiques), que vem a ser o IBGE francês, começará a publicar um dossiê sobre as condições de vida, levando em conta as diferentes dimensões preconizadas pelo relatório do Nobel.

O jornal antecipa dados bem interessantes. Na área social, por exemplo, calculou-se "o efeito redistributivo do financiamento público da saúde e da educação". Conclusão: tais serviços (assegurados pelo Estado e de qualidade incomparavelmente superior na comparação com o Brasil, por mais que os franceses deles reclamem) representaram 23% da renda disponível dos lares.

Ou seja, cada família francesa teria que gastar 23% mais, se fosse obrigada a recorrer a serviços privados de educação e saúde.

Segunda conclusão: a brecha entre a renda disponível dos 20% mais ricos e a dos 20% mais pobres passaria dos atuais três vezes mais para cinco vezes mais, sem serviços públicos de saúde e educação.

Acho que não preciso dizer o quanto a classe média brasileira, que recorre à escolas privadas para os filhos e a seguro-saúde também privado para a família toda, se beneficiaria se pudesse confiar no setor público.

Fico muito curioso de saber o quanto aumentaria o bem-estar dos mais pobres, condenados a pôr os filhos numa escola pública em geral fraca e a enfrentar as filas dos hospitais públicos, se o Brasil tivesse a coragem de introduzir nas sua contabilidade a FIB inventada por Stiglit.

Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/810150-felicidade-nacional-bruta.shtml

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Terceira Edição do O Marreco

Bom dia,

é com satisfação que nós, da equipe do O Marreco, apresentamos a terceira edição do jornal. Aproveitamos para agradecer todos os colaboradores que estão fazendo desse espaço um local para a expressão de suas opiniões e divulgação das idéias em que acreditam, contribuindo para a construção de uma sociedade mais equilibrada.

A versão em PDF da terceira edição, assim como as outras edições, se encontra no link no canto esquerdo deste blog.

Convidamos a todos à enviar textos para compor esse espaço, o tornando cada vez mais participativo e de opiniões múltiplas.

Aos usuários do Twitter fica o convite para se tornarem seguidores do twitter do jornal O Marreco: @jornalomarreco .

Desejamos boa leitura.

Equipe O Marreco